06 set
Grupo OCB
Dicas
A gestão de um condomínio vai muito além de manter o local organizado e os moradores satisfeitos. Um dos principais deveres de qualquer síndico é cuidar das finanças do empreendimento. Isso inclui garantir que o orçamento anual, definido na Assembleia Geral Ordinária, seja seguido à risca. Contudo, imprevistos podem acontecer, como a quebra de um motor de elevador, e esses pequenos deslizes podem comprometer a saúde financeira do condomínio. Para ajudar a evitar esses problemas, aqui estão quatro erros comuns que devem ser evitados.
1. Não ter uma previsão orçamentária ou fazê-la sem critérios técnicos
Elaborar uma previsão orçamentária é uma obrigação do síndico, conforme o Código Civil (Art. 1.348, parágrafo VI). Entretanto, não basta apenas criar o orçamento; ele precisa ser realista e considerar todas as variáveis possíveis ao longo do ano. Uma previsão orçamentária feita sem critério torna-se apenas uma peça de ficção, sem valor prático para a administração financeira do condomínio.
2. Não fazer acompanhamento orçamentário mensal
Realizar o acompanhamento mensal do orçamento é essencial para identificar possíveis desvios entre o previsto e o realizado. Muitos condomínios negligenciam essa prática e só percebem o problema quando a diferença já é significativa, tornando a correção mais difícil. Um acompanhamento mensal permite ações corretivas imediatas, evitando surpresas desagradáveis ao final do ano.
3. Não manter o fundo de reserva
Um fundo de reserva é crucial para lidar com emergências sem prejudicar o orçamento do condomínio. A ausência desse fundo ou o uso indevido dos recursos pode levar a rateios extras, que geralmente não são bem aceitos pelos condôminos. Um fundo de reserva bem administrado garante tranquilidade e segurança financeira, tanto para o condomínio quanto para seus moradores.
4. Não controlar a inadimplência dos condôminos
A inadimplência é um problema comum que afeta diretamente o orçamento do condomínio. É responsabilidade do síndico implementar métodos eficazes de cobrança e manter a taxa de inadimplência sob controle. Sem esse controle, o condomínio pode enfrentar dificuldades para manter suas contas em dia, comprometendo a qualidade dos serviços oferecidos aos moradores.
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